sexta-feira, 19 de julho de 2013

3 PASSO : Decidimos entregar nossa vontade e nossas vidas aos cuidados de Deus, da maneira com nos O compreendiamos.


O terceiro passo é um passo de decisão. Só que a partir de agora nós 
não podemos tomar uma decisão, somente uma decisão isolada, nós temos
que tomar uma decisão em conjunto com uma ação, porque se não nós vamos
ficar parados da mesma forma que nós estávamos há algum tempo atrás.

Eu decidi um monte de coisas e não coloquei nada em prática, tanto o 
D.Q. quanto o familiar..., é aquela história: amanhã eu paro..., amanhã 
eu faço. Para aqueles que estão dentro da programação de A.A. / N.A., 
NARANON / ALANON, o terceiro passo é isso: tomar uma decisão é colocar em 
ação, aquilo que eu posso fazer hoje, eu faço, o que eu não posso eu vou 
colocar no meu arquivo e deixar para quando chegar o momento. O terceiro 
passo é uma forma fácil de trabalhar a ansiedade..., se deixar a ansiedade 
um pouquinho de lado para ver qual é a nossa realidade.

A realidade do familiar é que ele tem um elemento / pessoa doente dentro 
de casa que precisa de ajuda, a realidade do familiar e que ela está tendo 
comportamentos que não são próprios de uma pessoa da idade dela e que ela 
familiar precisa de ajuda também. A realidade do dependente é que eu / ele 
precisa de ajuda, e nessa hora eu não posso escolher a cor da bóia, eu estou 
me afogando e não sei nadar. Se jogarem uma bóia branca em digo, não eu não 
quero a bóia branca, eu quero a amarela. Não é hora de escolher o tipo de 
ajuda que eu posso receber, eu tenho que me agarrar nessa ajuda de AA / NA.

Esse tipo de procedimento, essa decisão juntamente com a ação traz de volta 
o direito de eu pensar o que é bom para mim e o que não é bom para mim; o 
que eu tenho condições de fazer agora e o que eu não tenho condições de fazer 
agora. Esse processo nós temos que começar a cultivar, nós temos que começar 
de alguma forma já colocar em pratica.

Esse terceiro passo é o passo da estruturação, é o passo que eu preciso pensar 
aquilo que eu tenho para decidir, eu não posso decidir pelo impulso, eu não 
posso decidir pelo simples fato da birra; eu quero fazer e fim de papo; não 
saber nem porque quer fazer; é próprio de um comportamento infantilizado que 
muitas vezes o familiar tem e o dependente também tem; fazer birra chega ao 
ponto muitas vezes dessa birra se refletir dentro de salas de mútua ajuda:
- onde já se viu o fulano ir com a camisa do São Paulo na reunião, se apegando 
a coisinhas tão pequenas somente para não se focalizar dentro da sua própria 
recuperação. É uma maneira delas se olharem no espelho de costas, ela quer se 
enxergar no espelho, mas vira as costas para o espelho, porque dentro da sala, 
dentro de um grupo de mútua ajuda é necessário que eu passe a olhar para as 
pessoas para que as pessoas percebam como é que eu estou me sentindo e eu possa 
também perceber de que forma que eu possa estar ajudando estas pessoas, para que 
isso também possa - essa decisão e ação possam ser cultivadas com mais facilidade 
eu preciso de um...

Nenhum comentário:

Postar um comentário