quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Olhem quem fala

"A nossa doença é tão manhosa que pode meter-nos em situações impossíveis." Texto Básico, p. 94 

Alguns de nós dizem, "A minha doença está a falar comigo." Outros dizem, "A minha cabeça não pára." Ainda outros referem-se ao "comité dentro da minha cabeça", ou a uma "vozinha que nos sussurra ao ouvido". Sejamos honestos! Sofremos de uma doença incurável que continua a afectar-nos, mesmo em recuperação. A nossa doença dá-nos informações deturpadas acerca do que se passa nas nossas vidas. Diz-nos para não olharmos para nós próprios porque o que iremos ver é demasiado assustador. Por vezes diz-nos que não somos responsáveis por nós próprios e pelas nossas acções; outras vezes, diz-nos que tudo o que está errado no mundo é por nossa culpa. A nossa doença engana-nos, conseguindo levar-nos a confiar nela. O programa de NA dá-nos outras vozes que contrariam a nossa adicção, vozes em que podemos confiar. Podemos telefonar ao nosso padrinho ou madrinha para nos ajudar a ver a realidade. Podemos ouvir a voz de um adicto a tentar ficar limpo. A solução básica é trabalhar os passos e receber a força de um Poder Superior. Isso irá ajudar-nos a atravessar aqueles momentos em que "a nossa doença nos fala".

Só por hoje: Vou ignorar a "voz" da minha adicção. Vou escutar a voz do meu programa e de um Poder superior a mim mesmo.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

PACIÊNCIA


Fazer uma diferença

"Não se pode descrever por palavras o sentimento de consciência espiritual que recebemos quando damos algo, por mais pequeno que seja, a outra pessoa." Texto Básico, p. 116

Por vezes parece haver tantas coisas mal no mundo que mais vale deixarmos de tentar fazer uma diferença. "Afinal de contas," pensamos, "o que é que eu posso fazer? Eu sou apenas uma pessoa." Não importa que as nossas preocupações sejam tão vastas que desejemos a paz mundial, ou tão pessoais que queiramos simplesmente que a recuperação esteja ao alcance de todo o adicto que a queira, a tarefa parece esmagadora. "Tanto para fazer, e tão pouco tempo," suspiramos, pensando em como iremos conseguir fazer alguma coisa bem. Surpreendentemente, as contribuições mais pequenas podem fazer a maior das diferenças. Para obtermos mais da vida do que uma existência normal e penosa, é-nos exigido muito pouco esforço. Nós próprios somos transformados pela profunda satisfação que experimentamos quando animamos outra pessoa. Quando sorrimos para alguém que esteja com um olhar franzido, quando damos passagem a alguém num cruzamento, quando telefonamos a um recém-chegado só para dizer que nos preocupamos, entramos no domínio do extraordinário. Querem mudar o mundo? Comecem com o adicto sentado ao vosso lado esta noite, e depois imaginem a multiplicação desse acto de simpatia. Uma pessoa de cada vez, cada um de nós faz uma diferença.

Só por hoje: Um acto de simpatia não me custa nada, mas é inestimável para quem o receba. Hoje vou ser simpático para alguém.

sábado, 11 de outubro de 2014



Na vida, todos somos semeadores...

Uns semeiam flores e descobrem belezas, perfumes e frutos.
Outros semeiam espinhos e se ferem nas suas pontas agudas.
Ninguém vive sem semear, seja o bem, seja o mal...
Felizes são aqueles que, por onde passam, deixam sementes de amor, 
de bondade, de afeto..."

Divaldo Pereira Franco

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Consequências

"Antes de deixarmos as drogas, quase todas as nossas acções eram guiadas por impulsos. Hoje não estamos presos a esse tipo de pensamento." Texto Básico, pp. 101-102 

Já alguma vez te sentiste tentado a fazer uma coisa mesmo sabendo que os resultados seriam desastrosos? Alguma vez pensaste sobre o quanto iria magoar-te fazer aquilo que te sentias tentado a fazer, e mesmo assim fazias? Diz-se que toda a acção tem consequências. Antes de ficarmos limpos, muitos de nós simplesmente não acreditavam nisso. Mas agora sabemos exactamente o que isso quer dizer. Quando agimos, sabemos que haverá consequências a pagar. Não podemos mais decidir fazer algo em ignorância, quando sabemos muito bem que não iremos gostar do preço que teremos de pagar. Há um prémio e há um preço. Não há mal em agirmos apesar das consequências, se estivermos dispostos a pagar o preço, mas há sempre um a pagar.

Só por hoje: Vou pensar nas consequências das minhas acções antes de tomá-las.