segunda-feira, 22 de julho de 2013

6 PASSO Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter 7 PASSO Humildemente pedimos a Ele que removesse nossos defeitos. e todos esses defeitos de caráter.

A assertividade de acertar de corrigir, de fazer o melhor.

Se você olhar no dicionário verá que a assertividade é: a arte de 
agir com acerto. Até parece que fizeram essa definição para o 
dependente e para o familiar, porque acertar numa situação dessas 
é difícil.

Quando o sexto e sétimo passos falam em defeitos de caráter e 
imperfeições nós temos que definir claramente o que é defeito de 
caráter e o que é imperfeição. Podemos definir que: segundo a 
oração da serenidade usada nos grupos a palavra coragem só aparece 
para modificar aquelas coisas que eu posso... Modificar as coisas 
minhas..., eu não posso modificar outra pessoa e, sabedoria para 
distinguir umas das outras, ou perceber a diferença. Que diferença 
eu preciso perceber? Aquilo que eu fiz e que foi movido pelo meu 
caráter e aquilo que eu fiz e que foi movido pela minha doença.

Então o sexto passo fala sobre as imperfeições, o sétimo passo fala 
sobre os defeitos de caráter.

Se na época da ativa eu roubava e hoje eu continuo roubando, o fato 
de eu roubar faz parte do meu caráter. Se antes eu roubava e hoje eu 
não roubo mais, então faz parte da minha doença. Se antes eu mentia e 
hoje eu não minto mais, então a mentira faz parte da doença, não faz 
parte do meu caráter. Mas se hoje continuo mentindo, a mentira faz 
parte do meu caráter.

A mesma coisa se aplica ao familiar. Se na época da ativa dele eu 
gritava a toa até com os vizinhos, com o papagaio, ou com quer que 
seja..., seu eu continuo gritando hoje e não estou em recuperação, 
então faz parte...? Não tenho mais motivos para estar gritando, então 
faz parte do meu caráter.

Essa assertividade..., nós temos que deixar de sermos passivos ou 
agressivos. O assertivo ataca o problema. Ele não ataca a pessoa. E o 
que normalmente o familiar / DQ faz é atacar a pessoa e deixar o problema 
de lado.

A recuperação dentro dos passos, ela exige dos dois lados, um trabalho 
efetivo, eu não posso trabalhar meus defeitos de caráter sem que eu me 
conheça, sem que eu me compare há algum tempo atrás, sem usar meu passado, 
mesmo que esse passado seja recente, mas que tenho que usá-lo. Porque eu 
não posso adivinhar um defeito de caráter que vou adquirir ou atuar amanhã. 
Eu não posso adivinhar uma imperfeição que eu possa criar amanhã. Para eu 
identificar isso eu tenho que me relacionar com o meu passado, (e o meu 
passado por ele ter um fato de preconceito, existe preconceito contra o 
usuário de drogas, existe preconceito para usuário de álcool, para com o 
familiar, a sociedade não aceita). Então fica difícil eu ter contato com 
esse passado, embora ele seja real, mas fica difícil para mim, porque para 
eu poder entrar em contato com esse passado em primeiro lugar eu preciso 
aceitar esse passado, ou admitir esse passado, que ele fez parte da minha 
vida.

Eu preciso realmente buscar dentro dessa assertividade um aprimoramento do 
meu eu. Nessa assertividade entra uma coisa que é tão linda, tão bonita de 
se falar, não é? Não existe recuperação sem qualidade de vida! Onde entra a 
qualidade de vida? Ela entra nesses dois passos, é o início da recuperação 
com qualidade, porque parado de usar já estava, o que preciso é voltar um 
pouquinho no tempo e começar a se avaliar com qualidade, mesclando essa 
qualidade de vida no nosso dia-a-dia para que possa realmente desenvolver 
alguma coisa a mais na minha vida se não eu vou ficar parado.

Se na época em que eu estava usando álcool / droga ou tinha o familiar na 
ativa, e eu parei, eu travei, e eu posso voltar a travar dentro desse processo 
de recuperação, onde não admito o meu passado, não consigo me ver nesse passado 
que eu vivi..., não consigo me ver como um personagem de um filme, que montei no 
meu passado.

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