quarta-feira, 24 de julho de 2013

10 PASSO Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente 11 PASSO Procuramos, através de prece e meditação, melhorar o nosso contato consciente com Deus, da maneira como nós O compreendíamos, rogando apenas o conhecimento da Sua vontade em relação a nós, e o poder de realizar esta vontade. 12 PASSO Tendo experimentado um despertar espiritual, como resultados destes passos, procuramos levar esta mensagem a outros adcitos (dependentes quimicos) é praticar estes principios em todas as nossa atividade


Para isso eu preciso desses últimos três passos. Que são os passos dez, 
onze e doze, e são passos de manutenção.

Fazendo um levantamento dos 12 passos, temos os passos um, dois, três e 
quatro, esses quatro passos são só para mim... ... , eu não tenho mais 
ninguém, sou eu que tenho que decidir por eles.
Temos o cinco, seis, sete, oito e nove, esses cincos passos é eu, com o 
meu passado.
E temos os dez, onze e doze, os três últimos passos que sou o eu atual, 
aí tem um retrato do que eu sou hoje.

Será que estou tendo um contato diariamente comigo para saber como é que 
foi o meu dia, com honestidade? Será que realmente estou entrando em contato 
com esse meu Poder Superior ou estou vivendo o papel desse Poder Superior que 
eu tenho, ou estou anulando esse Deus na minha vida? Esse poder superior pode 
muitas vezes ser seu psicólogo, ser seu psiquiatra, ser seu grupo 
de N.A. / A.A. etc... Não é aquele velhinho de barba, aquela imagem que cada 
um tem..., aquela imagem tradicional. O poder superior pode ser o grupo, pode 
ser um profissional, alguém que possa oferecer ajuda na hora em que eu preciso.

Dentro desse processo dos três últimos passos, esse inventário diário, essa 
revisão diária é aquilo que a igreja católica, a algum tempo atrás chama de exame 
de consciência. O décimo primeiro passo é o contato consciente com Deus, é você se 
reavaliar como uma pessoa que pode errar..., que tem o direito de errar, mas tem 
por obrigação de assumir responsabilidade pelas conseqüências dos seus erros, que 
é uma coisa que muitas vezes a gente não assume.

E o décimo segundo passo, o último passo que é levar a mensagem a aquele que ainda 
sofre. Muitas vezes eu vejo pessoas dentro de um caramujo que só saem para darem 
alfinetadas ou ir à reunião e dizer: eu já fiz a minha parte e fim de papo. E só. 
Não dá uma palavra que possa transmitir uma mensagem a aquele que está sofrendo. 
Só que ele se esquece que no momento de sofrimento dele alguém o ajudou..., alguém 
colocou a mão no seu ombro e disse boa noite..., força..., estamos juntos... Só 
isso já foi o bastante para que ele fosse ajudado.

Uma outra coisa que eu não posso deixar de falar, é o trabalho dos comitês de serviços 
dos grupos anônimos, no dia em que muitos chegaram nesses grupos tinha alguém sentado 
atrás de uma mesa coordenando, alguém já tinha ido ao seu distrito / área / regional 
prestar contas do trabalho, alguém tinha ido já num hospital / instituição fazer algum 
tipo de trabalho, de ter ido a uma emissora rádio ou jornal.
É necessário que eu assuma algum compromisso com o grupo, porque se não um dia esse 
grupo fecha, por não ter quem se sente atrás de uma mesa para coordenar uma reunião.

Aí entra uma palavra mágica que muitas vezes foge do nosso coração, chama-se gratidão. 
É eles não fizeram nada mais que a obrigação. Na hora do sufoco eles tinham a obrigação, 
passou o sufoco não existe gratidão? Como é fica isso? Manipular pessoas como se manipula 
objetos e depois se descarta..., se joga fora? Que tipo de vida essa pessoa pode ter? 
Que tipo / estilo de vida essa pessoa está tendo.

Nós buscamos a nossa recuperação dentro de um processo de ajuda mútua, os grupos 
simbolizam uma terapia de espelho, se eu não passei por isso alguém já passou, mas aquilo 
que alguém esta falando vai servir para alguém.

Existem modelos de tratamentos que hoje estão espalhados no Brasil. No encontro de NA de 
dezembro de 1999 no Rio de Janeiro, mostrou-se o índice de sucesso em torno de 15% daqueles 
que chegam à sala e ficam por mais de dois anos. Nas salas de AA o índice é de 20%. E o que 
temos notado é que os métodos de tratamento que usam os 12 passos tem tido um sucesso maior. 
O índice de recuperação é bem maior do que aquelas metodologias que não adotam os 12 passos 
na recuperação do dependente e do familiar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário