segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Fazer uma diferença

"Não se pode descrever por palavras o sentimento de consciência espiritual que recebemos quando damos algo, por mais pequeno que seja, a outra pessoa." Texto Básico, p. 116

Por vezes parece haver tantas coisas mal no mundo que mais vale deixarmos de tentar fazer uma diferença. "Afinal de contas," pensamos, "o que é que eu posso fazer? Eu sou apenas uma pessoa." Não importa que as nossas preocupações sejam tão vastas que desejemos a paz mundial, ou tão pessoais que queiramos simplesmente que a recuperação esteja ao alcance de todo o adicto que a queira, a tarefa parece esmagadora. "Tanto para fazer, e tão pouco tempo," suspiramos, pensando em como iremos conseguir fazer alguma coisa bem. Surpreendentemente, as contribuições mais pequenas podem fazer a maior das diferenças. Para obtermos mais da vida do que uma existência normal e penosa, é-nos exigido muito pouco esforço. Nós próprios somos transformados pela profunda satisfação que experimentamos quando animamos outra pessoa. Quando sorrimos para alguém que esteja com um olhar franzido, quando damos passagem a alguém num cruzamento, quando telefonamos a um recém-chegado só para dizer que nos preocupamos, entramos no domínio do extraordinário. Querem mudar o mundo? Comecem com o adicto sentado ao vosso lado esta noite, e depois imaginem a multiplicação desse acto de simpatia. Uma pessoa de cada vez, cada um de nós faz uma diferença.

Só por hoje: Um acto de simpatia não me custa nada, mas é inestimável para quem o receba. Hoje vou ser simpático para alguém.

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