Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo. Um homem sentou
e observou a borboleta por várias horas, enquanto ela se esforçava
para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.
Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir
mais. Então o homem decidiu ajudar a borboleta.
Ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então
saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as
asas amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a
qualquer momento, as asas dela se abrissem e se esticassem para serem
capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.
Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida
rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz
de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não
compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à
borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que
a natureza fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as
suas asas, de forma que ela estaria pronta para voar uma vez que
estivesse livre do casulo.
(autor desconhecido)
Reflexão:
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida.
Se passássemos a vida toda sem quaisquer obstáculos, não iríamos ser
tão fortes como poderíamos ter sido. Por isto é conhecida a frase
“Eu pedi a Deus força, e Ele deu-me dificuldades para fazer-me forte.”
( Carlos Hilsdorf )
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