"Na nossa adicção activa éramos dependentes de pessoas, de lugares e de coisas, para nos darem apoio e nos providenciarem aquilo que sozinhos não conseguíamos encontrar em nós mesmos." Texto Básico, p.,80
No reino animal existe uma criatura que prospera à custa dos outros. Chama-se sanguessuga. Agarra-se às pessoas e tira tudo o que precisa. Quando uma vítima sacode a sanguessuga, ela simplesmente arranja outra vítima. Na nossa adicção activa o nosso comportamento era semelhante. Sugávamos as nossas famílias, os nossos amigos e as nossas comunidades. Conscientemente ou não, procurávamos obter alguma coisa de quase todas as pessoas que encontrávamos, sem lhes dar nada em troca. Quando, na nossa primeira reunião, vimos passar o "saco" talvez tenhamos pensado, "Auto-suficiência! Que raio de noção tão estranha é esta?". À medida que fomos observando, reparámos numa coisa. Estes adictos auto-suficientes eram livres. Ao pagarem os seus meios, tinham conquistado o privilégio de tomar as suas próprias decisões. Ao aplicarmos o princípio da auto-suficiência nas nossas vidas pessoais, conquistamos para nós mesmos o mesmo tipo de liberdade. Ninguém mais terá o direito de nos dizer onde devemos viver, pois somos nos quem pagamos a nossa própria renda. Podemos comer, vestir ou conduzir aquilo que escolhermos, porque nos sustentamos a nós mesmos. Nós, ao contrário da sanguessuga, não temos que depender dos outros para nos sustentarmos. Quanto mais responsabilidades assumirmos, mais liberdade conquistaremos.
Só por hoje: Não há limites para a liberdade que posso conquistar por me sustentar a mim próprio. Hoje vou aceitar responsabilidades pessoais e vou pagar o meu próprio caminho.
Só por hoje: Não há limites para a liberdade que posso conquistar por me sustentar a mim próprio. Hoje vou aceitar responsabilidades pessoais e vou pagar o meu próprio caminho.
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