quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Recuperação responsável

"... aceitamos a responsabilidade pelos nossos problemas e vemos que somos igualmente responsáveis pelas nossas soluções." Texto Básico, p. 108 

Alguns de nós, habituados a deixarem as suas responsabilidades pessoais para os outros, podem tentar comportar-se da mesma forma em recuperação. Depressa descobrirão que não resulta. Por exemplo, se estivermos a pensar em modificar determinada coisa nas nossas vidas, falamos com o nosso padrinho ou madrinha, e perguntamos-lhe o que fazer. Sob a aparência de procurarmos direcção, estamos de facto a pedir-lhe que assuma a responsabilidade de tomar decisões sobre a nossa vida. Ou talvez tenhamos sido mais bruscos com alguém numa reunião, e por isso pedimos ao melhor amigo dessa pessoa que lhe peça desculpas por nós. Talvez neste último mês tenhamos pedido demasiadas vezes a alguém que nos substituísse nos nossos compromissos de serviço. Será que fomos pedir a um amigo que analisasse o nosso próprio comportamento e identificasse as nossas imperfeições, em vez de sermos nós a fazer o nosso próprio inventário? A recuperação é algo que tem de ser praticado. Não nos vai ser dada numa bandeja de prata, nem podemos esperar que sejam os nossos amigos, o nosso padrinho ou madrinha a responsabilizarem-se pelo trabalho que tem de ser feito por nós próprios. Recuperamos ao tomarmos as nossas próprias decisões, fazendo o nosso próprio serviço, e trabalhando os nossos próprios passos. Ao fazermos isto por nós, recebemos a recompensa. 

Só por hoje: Aceito a responsabilidade pela minha vida e pela minha recuperação.

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