terça-feira, 20 de agosto de 2013

Enfrentar a morte

"Por vezes temos de encarar uma qualquer crise na nossa recuperação, tal como a morte de alguém que gostávamos ..." Texto Básico, p. 113 

As nossas vidas têm um princípio e um fim. Todavia, quando alguém de quem gostamos muito chega ao fim da sua vida, poderemos sentir uma grande dificuldade em aceitar a sua falta súbita e permanente. A nossa dor poderá ser tão poderosa que receamos que ela seja demais para nós - mas não será assim. A nossa mágoa poderá doer mais do que qualquer outra coisa, mas irá passar. Não precisamos de fugir das emoções que possam surgir com a morte de alguém querido. A morte, e a dor ligada a ela, são parte de um todo, que é viver "a vida tal como ela é". Ao nos permitirmos a liberdade de experimentar estes sentimentos, usufruímos mais profundamente tanto da recuperação como da nossa natureza humana. Por vezes a realidade da morte de outra pessoa torna a nossa própria mortalidade muito mais pronunciada. Reavaliamos as nossas prioridades, apreciando ainda mais a companhia daqueles que amamos. A nossa vida, e a nossa vida com eles, não irá durar para sempre. Queremos aproveitar ao máximo aquilo que é mais importante, enquanto durar. Poderemos descobrir que a morte de alguém que nos é querido ajudará a reforçar o nosso contacto consciente com o nosso Poder Superior. Se nos lembrarmos de que podemos virar-nos para essa fonte de força sempre que enfrentemos dificuldades, manter-nos-emos concentrados nela não importa aquilo que se passe à nossa volta. 

Só por hoje: Vou aceitar a perda de alguém que me seja querido e virar-me para o meu Poder Superior em busca da força para aceitar os meus sentimentos. Vou aproveitar ao máximo o meu amor por aqueles que estão hoje na minha vida.

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