quinta-feira, 14 de março de 2013

Relações


"Os nossos inventários também costumam incluir as relações." Texto Básico, p. 34

Que afirmação tão aquém da verdade! Em especial quando já temos algum tempo limpo, os inventários podem focar exclusivamente nas nossas relações com os outros. As nossas vidas têm sido preenchidas com relações com companheiros, amigos, familiares, colegas, e outros com quem mantemos contacto. Um olhar sobre estas relações pode dizer-nos muito acerca da essência do nosso carácter. Os nossos inventários costumam catalogar os ressentimentos que surgem das nossas interacções diárias com outros. Procuramos ver o nosso papel nessas fricções. Estaremos a colocar expectativas irreais nas outras pessoas? Será que impomos os nossos próprios padrões aos outros? Será que, por vezes, não somos mais do que intolerantes? Muitas vezes é só escrevendo o nosso inventário que nos livramos de alguma da pressão causada por uma relação problemática. Mas temos de partilhar também esse inventário com outro ser humano. Assim iremos ganhar alguma perspectiva necessária sobre o papel que desempenhámos no problema e como poderemos trabalhar em busca de uma solução. O inventário é um instrumento que nos permite melhorar as nossas relações. Aprendemos que hoje, com a ajuda de um inventário, podemos começar a desfrutar as nossas relações com os outros. 

Só por hoje: Vou inventariar o papel que desempenho nas minhas relações. Vou procurar desempenhar um papel mais rico e mais responsável nessas relações.

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